segunda-feira, 6 de junho de 2011

Militar...


Militar!
«Militar é mais do que dizer: É mesmo ser»
Anónimo

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5 de Junho, um dia  que para uns simboliza a vitória e para outros a derrota, para mim apenas simboliza a mudança. Por isso mesmo gostava de fazer um apelo a todos os militantes e independentes, simpatizantes dos ideais do socialismo democrático. A todos os que acreditam que Portugal poderá no futuro voltar a ser liderado pelo Partido Socialista. Devemos reforçar e divulgar, por todos os meios, a mensagem de futuro, de verdade e de progresso, que sempre foi e continuará a ser  a mensagem do Partido Socialista.

É nestes momentos mudança, que todos somos necessários e não apenas nos dias de vitória. É hora de navegar mais uma vez e de avançar sobre o presente e sobre o futuro. Mostremos que a marca do Partido Socialista é a união, a força e a verdade, a persistência de afirmar a coragem e a grandeza das ideias políticas.

Relembremos um antigo poema sobre a militância que diz, "Militar não é comparecer mas sim trabalhar, é ser janela aberta à verdade e defender a causa pela causa, em liberdade. Militar, é estar em guarda, vigilante, e procurar a união constante. Militar é muito mais que o dizer: É  mesmo ser!"

Olhemos para o futuro e não esqueçamos que continuarão a existir montanhas às quais subir...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Idei@s_24_"Ni Hao desde Xangai"


“Se você quer um ano de prosperidade, cultive trigo.
 Se você quer dez anos de prosperidade, cultive árvores.
Se você quer cem anos de prosperidade, cultive pessoas.
Provérbio Chinês


Escrevo esta crónica desde Xangai, a maior cidade chinesa. Com cerca de vinte milhões e habitantes, Xangai é  a capital económica da China, um pais  que enfrenta um acelerado processo de urbanização e está consciente da eminente necessidade de uma reflexão universal profunda sobre o tema.

Xangai acolhe assim desde o dia 1 de Maio a maior exposição mundial subordinada ao tema “Melhores cidades, melhor qualidade de vida”  onde participam mais de 240 países  e organizações internacionais  e se espera a visita de cerca de 70 milhões de pessoas de varias nacionalidades.

Com esta exposição esperam-se respostas a algumas das questões com as quais as actuais sociedades se deparam. O que será que podemos esperar das cidades do futuro? Poderemos interagir, participar na sua construção de uma forma sustentável? Como poderemos assegurar o equilíbrio necessário para viver em harmonia com o ambiente urbano? 

Portugal, com um Pavilhão de 2.000 m2  e uma  impressionante fachada revestida de cortiça, feita com material nacional, reciclável e ecológico, apresenta-se na China como uma praça para o mundo e um mundo de energias, com inovação, boas práticas ambientais e mostrando como podem os edifícios das cidades contemporâneas ser mais sustentáveis. Durante esta primeira semana, as tecnologias de energia nacionais estão a ser apresentadas num seminário de alto nível que conta com a participação do Secretário de Estado da Energia, empresas nacionais e chinesas.

Neste momento faço parte de uma praça para o mundo, e tal como todos os portugueses que por aqui passam, um representante de um mundo de energias, um “embaixador” do nosso pais.

Zai jian!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Idei@s_23_"Energia, um compromisso com o futuro de Portugal e dos portugueses"

“Ele não sabia que era impossível. Foi lá e fez”
Jean Cocteau


No decurso dos últimos 4 anos e com a implementação do Plano Tecnológico e a Estratégia de Lisboa, Portugal conseguiu mudar tendências e posicionar-se no pelotão da frente em várias áreas, apresentando-se como líder na sofisticação e disponibilização de serviços públicos online, inovação e governo electrónico, entre outros. Os efeitos do Plano Tecnológico são hoje visíveis por toda a sociedade portuguesa, fazendo já parte da vida de todos os cidadãos, e o impacto das medidas para o crescimento e emprego da Estratégia de Lisboa mostram gradualmente os seu resultados.

Mas Portugal tem de estar preparado para os novos desafios emergentes e assumir uma posição clara no caminho a seguir. As questões ambientais e energéticas apresentam-se actualmente como as grandes preocupações das nações e das instituições europeias.  Neste campo, temos vindo a preparar terreno, apresentando-nos já como um país líder na sustentabilidade energética, e assumindo para os próximos anos um forte compromisso com as energias renováveis reforçando metas já definidas e apresentando novas ambições em áreas prioritárias como as Hídricas, Biomassas e Fotovoltaicas.

Paisagens de colinas com gigantescas torres brancas, grandes barragens, campos outrora abandonados e hoje repletos de painéis solares, são hoje uma fotografia ao alcance de qualquer um que se desloque pelos pais. Esta imagem mostra que Portugal está a apostar fortemente na sua sustentabilidade.

Temos hoje um dos maiores parques fotovoltaicos do mundo e o maior parque eólico em operação na Europa, sendo um dos países  com maior aproveitamento da radiação solar anual em todo o espaço europeu e com um crescimento gradual da potência instalada. A aposta em 10 novas barragens  irá igualmente permitir um maior aproveitamento do nosso potencial hídrico, outrora ignorado.

A eficiência energética, traduzida numa melhoria do desempenho eléctrico dos edifícios e numa maior mobilidade eléctrica, onde Portugal é já pioneiro e tendo a primeira experiência mundial de dimensão nacional na mobilidade eléctrica automóvel, mostram que esta área foi igualmente assumida como um elemento chave.

Caminhamos, assim, em direcção a uma economia mais inovadora e mais sustentável: uma economia adaptada aos novos desafios e adversidades, enfim, mais preparada para o futuro.

Há quem diga que neste rumo de progresso, Portugal é demasiado ambicioso e por vezes utópico.  Eu digo que é visionário. Só com a atitude que tem vindo a demonstrar nos últimos tempos, conseguirá assegurar um futuro mais sustentável e realista para todos os portugueses, em síntese, para a sua dimensão nacional.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Idei@s_22_"Dois Natais"

«A Alam Humana é feita pra não estar sozinha»
Pierre Chardin

Mesmo quando 40% dos portugueses* diz que irá gastar menos este ano durante o período Natalício, continuamos a ver milhares de pessoas que invadem de manhã à noite as nossas ruas, lojas e centros comerciais, num movimento louco à procura de algo que durante o ano possivelmente não conseguiram ou não tiveram tempo de encontrar. E porquê nesta altura? E porquê todo este frenesim? A resposta dada por 99% destas pessoas é simples: "É  Natal e por isso devemos e havemos de poder comprar. É assim. É isso que importa".

Por ser Natal cometem-se excessos, esquecem-se dificuldades, pretende-se comprar sentimentos e, por vezes, faz-se de conta que todos nos preocupamos por algo ou alguém.

Mas quem consegue estar imune a este movimento de consumismo desmedido nesta época? Neste particular, assumo que também faço parte deste movimento de pessoas que nesta altura entra e sai em diversas lojas e, que passa horas num centro comercial, tentando riscar todos os nomes daquela lista feita à última hora por forma a não esquecer ninguém. Contudo, não é por fazer parte desse grupo que cede, em parte, ao consumismo natalício, que ignoro a verdadeira essência do espírito de Natal e do seu verdadeiro significado.

Não esqueçamos a Ceia de Natal em família; a harmonia proporcionada pelo verdadeiro amor familiar; o convívio com aqueles que não vemos regularmente e, muito especialmente, com os que algo distantes,  face ao stress provocado pela nossa sociedade, diariamente não têm tempo para nos lançar um sorriso, ou, dar um forte abraço.

É o momento ideal para uma verdadeira introspecção à nossa conduta perante a factualidade que tem vindo a afligir, não só a nossa sociedade, mas, também, as outras além fronteiras, das quais não podemos dissociar o nosso destino. É, ainda, um momento oportuno de profunda reflexão retrospectiva, ao que ao longo dos últimos tempos fomos sendo capazes de construir. Em síntese, é um momento especial de análise e de definição de vontade de traçarmos novas metas e,  por assim dizer,  um período em que pomos de parte normas, rotinas diárias, reposicionando-nos na vida.

Como já anteriormente fiz sentir, não é por fazer parte deste grupo que nesta quadra se preocupa, de forma avassaladora, em comprar prendas, que ignoro a existência de um outro Natal!  Um Natal onde a maior preocupação não seja a que resulta de uma lista de prendas, ou, de um tempo para invadir lojas.

Termino, expressando a verdadeira existência de um Natal onde haja um espaço para partilharmos com quem e com o quê, a  celebração de uma noite de esperança. De um Natal que invada a vida do homem de forma continuada e não circunstancial. De um Natal que desperte os nossos corações já algo empedernidos, e que os torne mais sensíveis a momentos menos felizes que afectam, não só quem nos é próximo, mas muito especialmente quem não conhecemos e que sofre em silêncio. De um Natal onde mães e pais, perderam sentido pela vida com o desaparecimento de seus filhos. De um Natal, onde na mesa de uns, uma côdea de pão é o seu único manjar. De um Natal que faço brilhar nos olhos de quem muito precisa e despertar nos corações de quem pode ajudar, traços de uma realidade mais justa e nobre, por forma a dar um  verdadeiro sentido de Natal. De um Natal, onde o maior desejo de quem lhe estenda a mão, seja o de um gesto de carinho e o de lhe lembrar que afinal nem sempre estará só. De um Natal onde o maior desejo de todos nós se traduza na vontade de que a pessoa que temos ao nosso lado continue assim por largos anos.

Por tudo o que fui expressando, julgo que a melhor mensagem é aquela que sai em silêncio e directamente do nosso coração, aquecendo com ternura os daqueles que nos acompanham nesta caminhada que é a vida.

Não querendo esquecer a verdadeira essência deste período, lanço o desafio a todos os leitores para que durante os próximos dias parem, olhem, e com um sorriso de orelha a orelha, desejem um Feliz Natal cheio de muita harmonia e luz a quem o vosso coração vos disser que necessita de uma palavra amiga.

Eu desejo-vos isso!

Feliz Natal

*segundo um estudo recentemente divulgado pela GFK

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Idei@s_21_"Que caminho?"


«Caminhante, não há caminho. Faz-se o caminho ao andar»
António Machado

Como diria Oscar Wilde “o crescimento é a essência do pensamento e da própria vida” e, por isso mesmo, deve ser vivido de uma forma progressiva, sustentável e equilibrada. Não o devemos ver assim como uma corrida de 100 metros mas sim como uma longa maratona cheio de obstáculos e oportunidades, durante a qual a inteligência, destreza e experiência são essenciais para chegarmos à meta no pelotão da frente.

Quem tem ganância e ansiedade por crescer rapidamente, apressa deste modo o seu próprio declínio. Devemos assim saber dar cada passo na altura certa, e na medida certa. Por um lado, não devemos querer andar mais rápido do que podemos e devemos, mas, por outro, também não devemos deixar de avançar por ter medo de tomar decisões, correr riscos ou pisar terreno desconhecido. Essa é a maravilha do percurso. Essa é a essência da descoberta e do risco inerente.

Com a actual modernização e complexidade humana de processos, abordagens e da abertura à participação da sociedade, bem como a diversidade de relações interpessoais e profissionais que fazem parte do dia-a-dia, são muitos os caminhos que se podem percorrer. As oportunidades são múltiplas e tudo depende de como encaramos os desafios emergentes, de uma forma consciente e realista.

São igualmente interessantes e inspiradores caminhos que nos aproximam de determinada cultura e costumes, da essência que é o seu ADN histórico, bem como da multiplicidade de contactos, projectos, vivências, e caminhos resultantes da multiculturalidade.

Não podemos igualmente esquecer que mais importante que escolher, é escolher bem, e fazê-lo considerando o equilíbrio que procuramos, que nos ofereça a qualidade de vida que procuramos para a nossa vida.

Em suma, com paciência e perseverança muito se alcança. O fascínio reside no caminho em si e na narrativa que cada um decide seguir.