O progresso acontece quando líderes corajosos e hábeis
agarram a oportunidade para mudar as coisas para melhor
Harry Truman
Assistimos neste momento, em período de eleições, ao regresso do PSD e da sua líder à vida política e a uma suposta participação nos debates políticos.
De uma estratégia de silêncio, sem voz, força, ou argumento, passou a uma estratégia fraca, incongruente e fora de tempo, apoiada pelo desastroso slogan “eu assino por baixo”, espelho da sua política, e que serve de mensagem forte do seu partido para as eleições europeias.
O PSD tem tentado passar a mensagem de que, graças a este Governo, o País está pior e que estamos perante um “funeral” do Estado Democrático, pois estes enfermam a cada dia que passa. Ao mesmo tempo critica medidas do Governo que impulsionam a economia e estão, pouco a pouco, a fazer de Portugal um País mais competitivo e mais preparado para competir à escala global.
O progresso que Portugal tem feito em áreas determinantes para o nosso futuro, como a educação, infra-estruturas, tecnologia, conhecimento, e outras, tem-se traduzido em resultados práticos.
Lembremos que, em 2005, apenas 18% das escolas portuguesas se encontravam ligadas à Banda Larga. Neste momento e devido às políticas e prioridades definidas por este Governo, 100% das escolas portuguesas estão ligadas à internet em Banda Larga. Apostar em infra-estruturas e em acabar com a infoexclusão e iliteracia digital não é importante? Investir na requalificação do parque escolar e modernizar tecnologicamente as nossas escolas não é relevante?
Entre 2005 e 2009 mais do que quadruplicou, o número de Centros Novas Oportunidades, e mais de 800 mil portugueses souberam aproveitar a oportunidade criada pelo Governo e viram reconhecidas, validadas e certificadas as suas competências, estando assim mais preparados para este novo mercado global e competitivo. Apostar nas qualificações e apostar nas pessoas não é prioritário? Valorizar e aumentar as competências dos cidadãos não é decisivo para o futuro do país?
Foi definido em 2005 que a aposta no conhecimento, um dos 3 eixos do Plano Tecnológico, seria também ela uma prioridade, a par da aposta na tecnologia e na inovação. Desde 2005 já foram assinados acordos com universidades estrangeiras como o Massachusetts Institute of Technology , Fraunhofer, Carnegie-Mellon, e na semana passada com a Harvard Medical School, permitindo a transferência do conhecimento entre universidades estrangeiras e portuguesas e um contacto dos estudantes portugueses com as melhores escolas do mundo, dotando-os de competências complementares. A aposta num ensino superior de qualidade e em profissionais da investigação capazes de competir no mercado global não é essencial?
As PME representam em Portugal mais de 90% das unidades empresariais e este Governo foi, indubitavelmente, o primeiro a apostar seriamente neste sector. Várias têm sido as linhas de financiamento ao longo deste mandato, tendo sido recentemente anunciado a linha de crédito PME Investe 4, num valor global de 400 milhões de euros, 200 milhões destinados a apoiar as exportações e 200 para apoiar as pequenas, médias e micro empresas. Apostar no tecido empresarial, em particular nas PME, não é apostar no futuro?
O PSD pode continuar a insistir num discurso derrotista e catastrofista, sem esperança, sem ambição e sem reconhecer qualquer mérito naquilo que Portugal e a Europa estão a fazer em resposta à crise. O PSD e a sua liderança podem também continuar a não vislumbrar alguns dos resultados positivos e objectivos das políticas definidas pelo Governo. Tudo isso é normal na postura do PSD. Eu é que não “assino por baixo”. Nem eu nem certamente todos aqueles que acreditam na continuação duma estratégia de reforma e de progresso, no País, e nas capacidades dos portugueses.
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