«O fim da esperança é o começo da morte»
Charles de Gaulle
Se partirmos da premissa de que a base da edificação e sustentabilidade de uma sociedade é o estímulo humano e de que a ambição é o maior desses estímulos, podemos concluir que melhor do que ter ambição é acreditar na renovação dessa ambição, permitindo o reforço desse estímulo e a continuidade dos actos.
Estamos a 2 meses de eleições, uma data na qual o Governo será sujeito a uma prova de avaliação e legitimação democrática e os Portugueses poderão decidir por uma renovação da ambição socialista ou não. Durante 4 anos várias políticas, medidas, acções foram levadas a cabo por este Governo com vista a fazer de Portugal um país mais moderno, mais actual, mais desenvolvido, mais justo e mais equitativo. Um país capaz de competir neste mundo global e, apesar das contrariedades resultantes da actual crise mundial, ser justo no caminho que escolheu rumo ao progresso.
Durante 4 anos, em contextos conjunturais muito diversos, vários foram os sinais de viragem em diversas áreas. Ocorreram mudanças e agitaram-se alguns sectores há muito adormecidos na sua omnipresença. Mas há quem prefira uma análise assente no descrédito e desvalorização do Governo e das suas políticas e na ausência de propostas. Esses apenas contribuem para a desvalorização da política e da democracia. Cabe-nos a todos nós combater esse método arcaico de fazer política, infelizmente tão característico de algumas forças partidárias do nosso País.
A maior bandeira do Governo - o Plano Tecnológico - que traduz a ambição de afirmar Portugal como um País em rede num quadro de Globalização em rede e como um país capaz de criar e disseminar novas soluções e novos conceitos, será também avaliado a 27 de Setembro.
Muito foi feito e seria necessário escrever vários artigos para o descrever, mas gostaria de evidenciar a título de exemplo, o progresso feito por Portugal nos Rankings de competitividade e inovação europeus e mundiais, a sua afirmação como um país em rede e com melhor ambiente para os negócios, e o grande impulso dado à Ciência, Investigação e Desenvolvimento. É importante também referir que Portugal é actualmente um país mais qualificado, mais incluído na sociedade da informação, mais moderno e tecnologicamente mais avançado.
Portugal é hoje referência global em domínios tão críticos como as redes de nova geração ou as energias renováveis. Em consequência, diversas empresas globais têm sido atraídas para instalarem centros de competência em Portugal (Siemens, Cisco, Xerox, Toshiba, etc.) Mas a obra completa passa por diversos sectores como: políticas sociais, ao nível da igualdade, coesão e serviço público; politicas de qualificação, focalizadas na educação, ciência e cultura; a reforma do Estado e da Administração Pública ao nível da modernização, consolidação e desburocratização; o combate à crise e modernização de Portugal, Segurança, e outros.
Considero o Plano Tecnológico uma agenda vencedora que conseguiu projectar-se no futuro como uma agenda de todos os portugueses. Não é por acaso que 87% dos portugueses considera o Plano Tecnológico muito importante e 73 % sentiu o seu efeito no dia-a-dia.
Do mesmo modo, considero este Governo um Governo vencedor, corajoso e determinante que, apesar da actual crise, não se resignou e sempre manteve o foco nos portugueses e no seu futuro.
Façamos um balanço consciente e objectivo. Para que Portugal continue a avançar é necessário que acreditemos e renovemos a ambição nos portugueses e no seu futuro.
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