quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Idei@s_19_"O Pesadelo de uma oposição silenciosa e apática"


silêncio é o partido mais seguro de quem desconfia de si mesmo
François La Rochefoucauld


A expressão “apática”, recentemente usada por Marques Mendes, ex-Presidente do PSD, serviu para definir, sem quaisquer equívocos, Manuela Ferreira Leite e o estado em que o seu Partido se encontra a menos de dois meses das eleições legislativas.

Critica e mal-estar, não se revelam para aquelas bandas como actos isolados, antes pelo contrario, são o reflexo duma constante oposição descontrolada, assente na ausência de ideias e de pluralidade de liderança, de quem se tem afirmado como alternativa e maior defensor das causas e interesses nacionais.

Vem a propósito o facto de durante as últimas semana Manuel Ferreira Leite ter sido alvo de várias criticas, não só no plano da liderança partidária, mas, muito particularmente, no que toca à recente escolha de personalidades internas já habituais em cargos ministráveis, com provas dadas de insucessos, para constituírem as suas listas de candidatos ao órgão de soberania por excelência, isto é, à Assembleia da República.

Um Partido que a menos de dois meses das eleições ainda não tem um programa eleitoral, não mostrou ideias e propostas claras e que tem vindo gradualmente a desintegrar-se devido a fracturas internas causadas por criticas à sua líder, não me parece ser um partido que o portugueses necessitem para estar à frente do país.

Começando por Azevedo Soares, passando por Ribau Esteves e Ângelo Correia e acabando em Passos Coelhos , várias foram as acusações feitas a Manuela Ferreira de Leite. Incompetência politica, falta de estatura para líder, falta de fé, abuso de autoridade partidária, apática, são apenas alguns exemplos da opinião interna sobre quem se apresenta como candidata a Primeira-ministra e se diz orgulhosa por tais criticas.

Digamos, pois, com as legislativas aí à porta, este é o quadro actual do maior partido da oposição. Um Partido sem Ideias, fracturado, sem qualquer abertura à pluralidade, e liderado por uma sombra silenciosa e apática, como diria Marques Mendes.

Para quem ainda restavam dúvidas, este é o partido que no dia 27 de Setembro, se quer apresentar como alternativa ao Partido Socialista. Queremos uma país paralisado e governado pela apatia? Penso que a escolha é óbvia!

Sem comentários: