quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Idei@s_06..."Um antes e um depois"

Portugal é hoje um país em mudança. Um país que soube sair da rota das meras intenções e entrar no caminho do desenvolvimento com feitos presentes: isto é, de um antes inoperante para um depois activo.

Para muitos tal afirmação poderá parecer pura demagogia ou um optimismo exagerado. Prefiro vê-la como um sinal de confiança no seu futuro, na sua gente e nos seus governantes, traçadas que foram metas, definidos que foram objectivos, numa palavra, elaboradas que foram reformas que permitem afirmar, que hoje somos um país moderno.

Desde que o actual governo tomou posse, variadíssimas medidas foram levadas a cabo com vista a posicionar Portugal no rumo da modernidade, da competitividade, da coesão e da inovação, factores indispensáveis ao seu desenvolvimento.

Como cidadão não tenho dúvidas em aceitar que somos tudo isto. Os resultados e os sinais de tal mudança são já uma realidade inquestionável que o dia-a-dia vai mostrando.

É sabido que levar a cabo quaisquer reformas, não é tarefa fácil quando das mesmas podem resultar situações desfavoráveis que a todos nos tocam. Elas impõem-se sempre que a realidade nacional o exige, isto é, sempre que é necessário ajustar o passado ao presente no sentido de se abrirem novos caminhos ao desenvolvimento em toda a sua dimensão e ao alinhamento de uma maior justiça social.

Mas os três anos decorridos mostraram como é possível mudar e mudar bem, fazer a diferença pela positiva.

Por não querer parecer que apenas defendo que muito foi feito e não apresento nada que justifique tal afirmação, gostava de referir, de entre muitos, alguns exemplos práticos que corroboram o que digo.

Para que conste, nos últimos três anos foram entregues mais de cem mil computadores portáteis com ligação à Internet em banda larga, a alunos do 10º ano, professores e formandos do Programa Novas Oportunidades. Este mesmo Programa teve mais de trezentos mil adultos inscritos que procuraram melhorar as suas qualificações. Também, a grande maioria de todas as escolas nacionais estão já ligadas à Internet em banda larga oferecendo, assim, a todos os estudantes e professores um acesso mais rápido à informação.

Conseguiu-se ainda que mais de quatro mil jovens licenciados fossem colocados em Pequenas e Médias Empresas, através do Programa InovJovem, contribuindo para a inserção profissional de recém licenciados e para uma diminuição gradual da taxa de desemprego.

Com vista a promover o contacto com o ensino de excelência e promover a troca de experiência e conhecimentos foram também estabelecidas parcerias com Universidades Internacionais de renome em diversas áreas.

Os empresários viram simplificada a sua vida através da Empresa na Hora, sendo que até à data, já foram criadas mas de quarenta mil empresas com um tempo médio de criação de 49m.

Os idosos viram o seu Complemento Solidário ser aumentado em 10,6% e graças às mais de cem
Unidades de Saúde Familiar, mais de uma centena de milhar de portugueses têm agora acesso a médico de família.

Descriminalizou-se a Interrupção Voluntária da Gravidez até às dez semanas, sendo que 70% já foram realizadas em estabelecimentos públicos.

Face a estes exemplos, os números que eles representam e as mudanças estruturais que eles já provocaram e continuam a provocar na vida de cada um é inevitável afirmar que entre o antes e o depois, entre o queremos e o fizemos, grandes passos foram dados.

A resignação, o lamento, o pessimismo profissional, o desejo de alguns imprimirem um estado de depressão colectiva, o tremendismo, a desorientação e o descrédito contrastam, claramente, com o rigor, a competência, o crescimento, o emprego, a justiça social e as oportunidades para todos, realidades com as quais nos últimos três anos em Portugal temos vivido e beneficiado.

Acreditemos nas evidências e reforcemos o nosso voto de confiança no futuro de todos nós.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Idei@s_05..."Portugal de eleição"

Há quem venha insistindo em dizer que Portugal e os portugueses não têm futuro. De que a sua economia pouco ou nada tem evoluindo, mesmo sabendo que a realidade vem demonstrando o contrário.

Há quem venha insistindo que a nível da saúde e da cultura se vive um período de regressão, fazendo passar uma mensagem que mais não pretende do que distorcer, afinal, um trabalho sério que vem sendo feito no sentido da melhoria dos interesses do portugueses sem qualquer
demagogia.

Há quem persiste em afirmar que as empresas, quer nacionais quer multinacionais, não encontram em Portugal as condições necessárias para investir, de que a tecnologia de nada nos serve ou de que a educação está gasta.

Curiosamente, todas estas críticas e dúvidas infundadas, que alguns nos incutem diariamente, acompanhadas de ataques pessoais e políticos aos nossos altos dirigentes e governantes, acentuam-se à medida que o ciclo legislativo que está a mudar e dar um novo rumo a Portugal, chega ao fim da sua primeira etapa.

A sociedade do futuro é sem dúvida uma “sociedade polifónica”, e assente no que ainda é a forma mais perfeita de governação, a democracia. Mas se é extremamente necessário que a democracia cante a varias vozes, também o é que as mesmas assegurem o equilíbrio da melodia e a sua afinação e não o contrário. Não esqueçamos que os compassos que definem as nossas vidas da esquerda à direita deverão ter sempre o motivo de fazer de Portugal um país mais ambiental, mais moderno, mais competitivo, mais coeso e mais inovador.

Neste sentido, voltando ao primeiro parágrafo, para aqueles que insistem em dizer que não existem investimentos em Portugal, que as grandes empresas não vêem em Portugal um país atractivo para os seus investimentos e, as que o fazem, apenas são atraídas pelos baixos salários praticados, desvalorizando assim quaisquer qualidades que a nós portugueses nos são reconhecidas lá fora, queria recordar-lhes, a título de exemplo, os investimentos que três grandes multinacionais, num espaço de três anos, levaram a cabo no nosso país. Estou-me a referir à Cisco, à Nokia Siemens Networks e, mais recentemente à Fujitsu. Em menos de um ano, estas 3 grandes multinacionais decidiram instalar os seus centros de competências em Portugal. Vejamos então:

A Cisco, multinacional, que desenvolve e comercializa soluções de redes e de comunicação, produtos e serviços tecnológicos que garantem o fornecimento de dados, voz e vídeo em todo o mundo, decidiu, através do seu programa “Hércules”, investir em Portugal e instalar em Lisboa a base de suporte a processos de negócio da Cisco na Europa. Apostou assim em Portugal, não pelos salários baixos, mas porque aqui têm à disposição colaboradores multifacetados, multilingues e com elevadas aptidões técnicas.

A Nokia Siemens Networks, também uma multinacional, decidiu investir em Portugal com a criação de um novo Global Networks Solution Center, que oferece a todos os clientes da Nokia Siemens Networks um controlo operacional rigoroso, uma melhoria na prestação de serviços e elevados níveis de fiabilidade, disponibilidade e segurança de dados. Mais uma vez a escolha de Portugal assenta no nível alto de competências dos nossos recursos humanos, com particular realce para a capacidade linguística, apetência para trabalhar em ambientes multiculturais, grande facilidade de aprendizagem, etc...

E por último a Fujitsu Services, uma das empresas de serviços de Tecnologia de Informação líder na Europa, Médio Oriente e África, que opera em mais de 20 países, também decidiu investir em Portugal com a criação de um Centro de Competência que fornecerá serviços para 40.000 utilizadores em 106 países. Porquê Portugal e não França ou Inglaterra? Segundo a Fujitsu, em Portugal encontraram competências chaves, tais como, a grande capacidade de desenvolver rapidamente equipas com apetência para falar diversos idiomas, a proximidade geográfica com os grandes centros de decisão europeus e o forte alinhamento cultural, a alta produtividade e a baixa rotatividade.

Estes investimentos assinalam Portugal como um país de investimento, um destino sólido e de confiança para as empresas tecnologicamente mais avançadas no mundo, contribuindo para a afirmação de Portugal, o tal país que, segundo muitos, não tem futuro, como um local de eleição para grandes multinacionais investirem e instalarem os seus serviços qualificados.

Somos actualmente um exportador líquido de tecnologia e receptor de investimentos que estão na fronteira tecnológica, que se destinam ao conhecimento e inovação.Se as multinacionais acima referenciadas confiam na nossa economia, confiam em nós e, no futuro do nosso país, confiemos também nós no caminho que estamos a trilhar. Que não subsistam quaisquer dúvidas que Portugal está a tornar-se num País de eleição.