quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Idei@s_21_"Que caminho?"


«Caminhante, não há caminho. Faz-se o caminho ao andar»
António Machado

Como diria Oscar Wilde “o crescimento é a essência do pensamento e da própria vida” e, por isso mesmo, deve ser vivido de uma forma progressiva, sustentável e equilibrada. Não o devemos ver assim como uma corrida de 100 metros mas sim como uma longa maratona cheio de obstáculos e oportunidades, durante a qual a inteligência, destreza e experiência são essenciais para chegarmos à meta no pelotão da frente.

Quem tem ganância e ansiedade por crescer rapidamente, apressa deste modo o seu próprio declínio. Devemos assim saber dar cada passo na altura certa, e na medida certa. Por um lado, não devemos querer andar mais rápido do que podemos e devemos, mas, por outro, também não devemos deixar de avançar por ter medo de tomar decisões, correr riscos ou pisar terreno desconhecido. Essa é a maravilha do percurso. Essa é a essência da descoberta e do risco inerente.

Com a actual modernização e complexidade humana de processos, abordagens e da abertura à participação da sociedade, bem como a diversidade de relações interpessoais e profissionais que fazem parte do dia-a-dia, são muitos os caminhos que se podem percorrer. As oportunidades são múltiplas e tudo depende de como encaramos os desafios emergentes, de uma forma consciente e realista.

São igualmente interessantes e inspiradores caminhos que nos aproximam de determinada cultura e costumes, da essência que é o seu ADN histórico, bem como da multiplicidade de contactos, projectos, vivências, e caminhos resultantes da multiculturalidade.

Não podemos igualmente esquecer que mais importante que escolher, é escolher bem, e fazê-lo considerando o equilíbrio que procuramos, que nos ofereça a qualidade de vida que procuramos para a nossa vida.

Em suma, com paciência e perseverança muito se alcança. O fascínio reside no caminho em si e na narrativa que cada um decide seguir.

1 comentário:

Andreia Pinto disse...

Por vezes, somos tão ambiciosos que nos esquecemos da simplicidade das pequenas coisas. E são precisamente estes "pormenores" que dão cor aos nossos dias.
As tuas palavras, Nelson, ajudam a perceber que a realização/felicidade acontece não só por atingirmos o objectivo, mas principalmente por sentirmos que, de certa forma, o merecemos.
Parabéns!